Páginas

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eu Apoio e Você?


Revit - Pra quem não conhece vale a pena dar uma olhada







Pra quem é arquiteto, engenheiro, ou construtor, vale muito a pena conhecer, o programa é simplesmente genial, além de não permitir "gambiarras" como costumamos fazer no SketchUp, facilita nos cortes, fachadas e plantas, é muito bom mesmo. É o programa do momento!









Empreendimento Park Burle Marx

Você já ouviu falar no novo empreendimento, a ser construído no pé da Serra do Curral, bairro Sion, atrás da Vila Acaba Mundo.
Ao que se tem ouvido é um empreendimento ecológico, e só para que tenham noção de como será o empreendimento, esse "matinho" em sima do prédio será o substituidor do corredor ecológico hoje degradado mas existente na área.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Manifesto de movimentos independentes da cidadania


SIM AO PARQUE DA LAGOA SECA E NÃO AO PROJETO IMOBILIÁRIO !

A área em foco
A área da Mineração Lagoa Seca faz parte do maciço da Serra do Curral, constituindo um importante elo do corredor ecológico que vai da Mata da Baleia ao Parque Rola Moça.. A área em foco estende-se do fundo da Praça JK ao bairro Belvedere, situando-se, no sentido norte-sul, ao lado esquerdo da Rua Patagônia, da Av. Presidente Eurico Dutra e Celso Porfírio Machado.
Antecedentes
A Mineração Lagoa Seca explora a área há cerca de 50 anos, tendo se comprometido a devolvê-la para uso coletivo público, conforme condicionantes do COMAM, o que ocorrerá em 2012 e 2013. Curiosamente, agora ela anuncia - através de vasta campanha publicitária - uma negociação com duas grandes construtoras de prédios para a edificação, em uma área aproximada de 330 mil m2, correspondente a cerca de 40 campos oficiais de futebol, de um mega-projeto, junto a avenidas do Belvedere, com prédios para escritórios, lojas comerciais, apartamentos de alto luxo e até um hotel. Tudo isso em uma zona de proteção ambiental (ZPAM), pertencente ao complexo da Serra do Curral ou ao seu entorno, símbolo maior de Belo Horizonte, o último bolsão de área verde urbana ao pé da Serra do Curral, no Belvedere.
O “Canto de Sereia” dos empreendedores
Para conquistar a simpatia dos desavisados, as construtoras procuram dourar a pílula na tentativa de disfarçar a realidade e revestir de aparência sedutora um projeto que, se prosperar, criará impactos ambientais altamente negativos e danosos à comunidade da região e a Belo Horizonte como um todo, ao provocar maior adensamento populacional, alterações climáticas e geração adicional de grande tráfego, o que tornará catastrófica a já caótica mobilidade da região, vítima também da expansão desenfreada da Vila da Serra e do Vale do Sereno.
Falam “em não adensar a região, construindo em apenas (!) 30% da área” e doando 70% para o parque. Ora, a parte doada corresponde aos buracos escavados pela mineração, sendo escarpada e com inclinações superiores a 47 %, ou seja, nela nada poderia ser mesmo construído. Não há bondades nessa oferta!
Falam, também, que “o empreendimento poderia garantir a criação de um parque para uso da população, subsidiado pelo condomínio” . Procuram vender a idéia oculta de que o poder público não conseguiria conservar um parque e que somente eles teriam tal condição. Os parques municipais de Belo Horizonte, como o Parque das Mangabeiras, desmentem essa idéia negativa.
Nossa indignação
Os empreendedores falam, ainda, que o empreendimento poderá gerar milhões de reais em IPTU e ITBI, como se o dinheiro arrecadado fosse a razão de ser de tudo e pudesse justificar o que se vê em Belo Horizonte em matéria ambiental: uma cidade cada vez mais desumana e cinzenta, poluída pela fumaça e gases dos canos de descarga de uma frota gigantesca de veículos, em espiral infindável de crescimento, com a perda definitiva do tão decantado horizonte em meio à selva de pedra em que se transformou a cidade.
Evitar os erros do passado
Importante lembrar a recente decisão judicial da 4ª. Vara da Fazenda Pública Municipal contra os empreendedores do Belvedere III, através de liminar em julgamento de mérito, interditando qualquer nova construção nos lotes remanescentes do Belvedere III, além de pleitear pesada indenização pelos danos ambientais já causados na região, desde 1994. Como, então, autorizar um novo projeto de verticalização na Mineração Lagoa Seca, área vizinha e ambiental, para produzir os mesmos erros no futuro? Ressalte-se que os empreendedores já perderam em duas instâncias judiciais for falta de licenciamento ambiental, quando da verticalização do Belvedere III, tendo sido imposta a obrigação de apresentar os estudos de impacto ambiental (EIA e RIMA) do empreendimento já realizado.
Cidadãos de BH! Vamos erguer uma verdadeira muralha contra os interesses que têm o ganho acima de qualquer outro bem. Lutemos pelos valores que nos são mais caros. Pela nossa cidade e pelos que virão depois de nós!
União das Associações de Bairros da Zona Sul ( Marcelo Marinho Franco-Presidente)
com o apoio das seguintes entidades de bairros:
-Associação dos Moradores do Bairro Belvedere(Ricardo Jeha- Presidente)
-Associação dos Comerciantes do Belvedere (César de Moura Gomes-Presidente)
-Associação dos Moradores e Amigos da Mata das Borboletas (Vânia Condessa-Presidente)
-Associação dos Moradores do Bairro Mangabeiras (Marco Antônio de Pádua-Vice.-Presidente)
-Sociedade dos Amigos da Serra ( Nilcélia Carvalhaes – Presidente)
-Associação dos Moradores do Alto Santa Lúcia (Joaquim Eugênio Vidigal- Presidente)
-Associação dos Moradores do Bairro Santa Lúcia (Lusimar F.Lisboa -Presidente)
-Associação dos Moradores do Bairro São Bento (Rogério Rezende - Presidente)
-Associação dos Moradores do Santo Antônio (Gegê Angelino – Presidente)
-Associação dos Moradores de Lourdes- Amalou (Jefferson Domingues-Presidente)
-Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Santo Agostinho (André T.Gontijo- Presidente)
- Associação dos Moradores do Bairro Floresta (Elizabeth Sily Pestana – Presidente)
-Associação dos Moradores do Bairro Buritis (Maria de Fátima S. Gottschalg- Presidente)
-Associação Pro-Civitas dos Bairros São Luis e São José (Juliana Renault Vaz- Presidente)
e das entidades e líderes ambientalistas:
-Ecoavis (Adriano Peixoto – Presidente)
-Gustavo Gazzinelli - Jornalista e Ambientalista
- Paulo Cangussu (Guz) – Cartunista e Ambientalista
- Projeto Manuelzão - (Apolo Heringer Lisboa - Coordenador)


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Parque Lagoa Seca x Empreendimento Burle Marx

O Parque lagoa Seca, se trata de uma área hoje explorada pelas mineradoras Lagoa Seca e Magnesita que estão no terreno a cerca de 50 anos. No fim desta exploração estava previsto pelas condicionantes 28 e 29 da licença operatória a restauração da área e a construção de um parque ecológico de uso público na área degradada.

O suposto parque seria localizado na Serra do Curral entre os bairros Sion e Belvedere, integrando um corredor ecológico que iria da Mata da Baleia ao Parque do Rola Moça.

O Empreendimento Burle Marx se trata de um trabalho que as construtoras Caparaó e Patrimar estão planejando implantar na área destinada ao parque, com o argumento de que será um empreendimento ecológico. O problema é que não será apenas alguns prédios e sim um bairro, o mega empreendimento terá tanto habitações como áreas comerciais e de serviço, envolvendo até um shopping e um hotel.

A área em questão estão em zoneadas como ZPAM (Zona de Proteção Ambiental) e ZPI ( Zona de Proteção Integral) em plena Serra do Curral. Zoneamentos esses que já pedem pelos seus próprios nomes proteção.

O projeto Burle Marx visa realmente um distanciamento razoável entre os prédios, uma altimetria media e muito espaço verde e permeável. Mas a questão é que a área já foi muito degradada pelas mineradoras e precisam serem restauradas e devolvida para a natureza, pois se todas as construtoras tiverem a desculpa de um projeto ecológico para construir em área de preservação vão se acabar tais áreas.

Daí foi criado o movimento Pró- Parque Lagoa Seca, que é um grupo de moradores da região indignados com a suposta troca de uma área ambiental preservada por mais concreto e poluição.